Tuesday, November 11, 2008

Post dos 30 anos e 5 meses!!!

Bom eu ja queria ter postado bastante tempo alguma coisa sobre fazer trinta anos, (fora a meda que da ne?!!!!).
Bom, tentei escrever por mim mesma , rascunhei umas cinco vezes, tudo confuso, que nem fazer trinta!!!:)
Ate que navegando pela Net, vi esse Texto, que fala muito sobre o que e fazer 30 anos!!!Ainda nao e tudo quero mais.. afinal de contas ainda tenho 10 anos ate os 40!!!(que meda meu D-us)!!!
Bom ai vai!!

Fazer 30 anos:
QUATRO pessoas, num mesmo dia, me dizem que vão fazer 30 anos. E me anunciam isto com uma certa gravidade. Nenhuma está dizendo: vou tomar um sorvete na esquina, ou: vou ali comprar um jornal. Na verdade estão proclamando: vou fazer 30 anos e, por favor, prestem atenção, quero cumplicidade, porque estou no limiar de alguma coisa grave.
Antes dos 30 as coisas são diferentes. Claro que há algumas datas significativas, mas fazer 7, 14, 18 ou 21 é ir numa escalada montanha acima, enquanto fazer 30 anos é chegar no primeiro grande patamar de onde se pode mais agudamente descortinar.
Fazer 40, 50 ou 60 é um outro ritual, uma outra crônica, e um dia eu chego lá. Mas fazer 30 anos é mais que um rito de passagem, é um rito de iniciação, um ato realmente inaugural. Talvez haja quem faça 30 anos aos 25, outros aos 45, e alguns, nunca.
Sei que tem gente que não fará jamais 30 anos. Não há como obrigá-los. Não sabem o que perdem os que não querem celebrar os 30 anos.
Fazer 30 anos é coisa fina, é começar a provar do néctar dos deuses e descobrir que sabor tem a eternidade. O paladar, o tato, o olfato, a visão e todos os sentidos estão começando a tirar prazeres indizíveis das coisas.
Fazer 30 anos, bem poderia dizer Clarice Lispector, é cair em área sagrada.
Até os 30, me dizia um amigo, a gente vai emitindo promissórias. A partir daí é hora de começar a pagar. Mas também se poderia dizer: até essa idade fez-se o aprendizado básico. Cumpriu-se o longo ciclo escolar, que parecia interminável, já se foi do primário ao doutorado. A profissão já deve ter sido escolhida. Já se teve a primeira mesa de trabalho, escritório ou negócio. Já se casou a primeira vez, já se teve o primeiro filho. A vida já se inaugurou em fraldas, fotos, festas, viagens, todo tipo de viagens, até das drogas já retornou quem tinha que retornar.
Quando alguém faz 30 anos, não creiam que seja uma coisa fácil. Não é simplesmente, como num jogo de amarelinha, pular da casa dos 29 para a dos 30 saltitantemente.
Fazer 30 anos é cair numa epifania.
Fazer 30 anos é como ir à Europa pela primeira vez.
Fazer 30 anos é como o mineiro vê pela primeira vez o mar.
Mas fazer 30 anos é como sair do espaço e penetrar no tempo. E penetrar no tempo é mister de grande responsabilidade.
É descobrir outra dimensão além dos dedos da mão. É como se algo mais denso se tivesse criado sob a couraça da casca. Algo, no entanto, mais tênue que uma membrana.
Algo como um centro, às vezes móvel, é verdade, mas um centro de dor colorido. Algo mais que uma nebulosa, algo assim pulsante que se entreabrisse em sementes.
Aos 30 já se aprendeu os limites da ilha, já se sabe de onde sopram os tufões e, como o náufrago que se salva, é hora de se autocartografar. Já se sabe que um tempo em nós destila, que no tempo nos deslocamos, que no tempo a gente se dilui e se dilema.
Fazer 30 anos é como uma pedra que já não precisa exibir preciosidade, porque já não cabe em preços. É como a ave que canta, não para se denunciar, senão para amanhecer.
Fazer 30 anos é passar da reta à curva.
Fazer 30 anos é passar da quantidade à qualidade.
Fazer 30 anos é passar do espaço ao tempo.
É quando se operam maravilhas como a um cego em Jericó.
Fazer 30 anos é mais do que chegar ao primeiro grande patamar.
É mais que poder olhar pra trás. Chegar aos 30 é hora de se abismar.
Por isto é necessário ter asas, e sobre o abismo voar.
(Affonso Romano de Sant'Anna)

Wednesday, November 5, 2008

Nao a violencia fisica ou verbal!!!

Eu confesso que dei palmadinhas no meu filho e achava super "normal".Ate que comecei a perceber que nao ajuda, e que na verdade dar palmadas e uma forma de descontrole emocional por parte dos pais, alem de ser um vicio Cultural muito forte !!!

Decidi que antes tarde do que nunca, e que cria-lo com muito amor, conversas e ajuda de Livros, como Solucoes pra noites sem choro, Quem ama Educa, ou Besame Mucha so tem a contribuir para a criacao de nossos pequenos(as) e quebrar esses vinculos culturais violentos e reformular conceitos.

E importante lembrar que nao se bate so com as maos ou com objetos, e tambem com palavras e/ou ameacas!!


Por que não bater. (Tânia Zaguri)
* porque bater nada tem a ver com ensinar a ter limites; na verdade, são atitudes até opostas. Quem bate dá uma verdadeira aula de falta de limites próprios e até de covardia.
* porque existem formas infinitamente mais eficientes e humanas de manter a disciplina, com mensagens bem mais positivas do que a agressão física.
* porque, com o tempo, a palmadinha leve no bumbum, que tanta gente defende como inofensiva, deixa de surtir efeito e acaba se transformando em palmadas cada vez mais fortes e, ao final, em verdadeiras surras.
* porque só bate quem não age antes de perder a cabeça.
* porque, mesmo obedecendo, a criança não aprende verdadeiramente, apenas deixa de fazer certas coisas por medo de apanhar.
* porque bater não resolve os problemas da relação, apenas encobre os conflitos e, ainda assim, por pouco tempo.
* porque depois, quando os pais se acalmam, sentem-se culpados e tendem a afrouxar de novo os limites, para aplacar a sensação aflitiva de culpa, perpetuando a situação de conflito.
* PORQUE BATER É ASSINAR SEU PRÓPRIO ATESTADO DE FRACASSO COMO EDUCADOR!