Sunday, May 13, 2012

Todo dia e dia das Maes

Todo dia e dia da mulher que me proporcionou a vida, da mulher que me ensinou tanto, muitas vezes sem saber, essa mulher que e forte guerreira e exemplo de vida e luta, que apesar das nossas inumeras diferencas somos muito parecidas, que apesar de nossa intolerância uma com a outra no passado, somos tolerantes no nosso amor, essa mulher que eu vivo longe fazem 10 anos, e que nem mesmo eu sabia o quanto ela me faz falta... mesmo que não diga nada, mesmo que nao ligue...

Essa Tatuagem e um simbolo de maternidade feita em Homenagem a maternidade e o laco entre minha mãe Dora  eu e meus filhos!

..  Nossa relação sempre foi longe de ser uma relacao de mae filha "normal" ou dentro das leis da maternidade, ela e um ser único e especial, que redefiniu a maternidade da forma dela, e do jeito que so ela tem de amar, ou criar... ela nos criou, dando exemplo de forca e garra.....e eu um dia nao entendia, nem respeitava, hoje eu respeito e entendo que cada um , ate mesmo ela tem um jeito único de ser, e que perdoar e tambem um ato de amor maternal...

Parabéns para ela, para mim, e pra todas as mães unicas do mundo, todos os dias.

Termino com um texto que a minha amada amiga Diana Calvosa,  e tambem mae maravilhosa , alem de linda postou da Martha Medeiros, que e uma mulher que nos duas adoramos.


‎"É bom ter mãe quando se é criança, e também quando se é adulto. Quando se é adolescente a gente pensa que viveria melhor sem ela, mas é erro de cálculo. Mãe é bom em qualquer idade. Sem ela, ficamos órfãos de tudo, já que o mundo lá fora não é nem um pouco maternal conosco.
O mundo não se importa se estamos desagasalhados e passamos fome. Não liga se virarmos a noite na rua, não dá a mínima se e stamos acompanhados por maus elementos. O mundo quer defender o seu, não o nosso.
O mundo quer que a gente fique horas no telefone, torrando dinheiro. Quer que a gente case logo e compre um apartamento que vai nos deixar endividados por vinte anos. O mundo quer que a gente ande na moda, que a gente troque de carro, que a gente tenha boa aparência e estoure o cartão de crédito. Mãe também quer que a gente tenha boa aparência, mas está mais preocupada com o nosso banho, com os nossos dentes e nossos ouvidos, com a nossa limpeza interna: não quer que a gente se drogue, que a gente fume, que a gente beba.
O mundo nos olha superficialmente. Não consegue enxergar através. Não detecta nossa tristeza, nosso queixo que treme, nosso abatimento. O mundo quer que sejamos lindos, sarados e vitoriosos para enfeitar a ele próprio, como se fôssemos objetos de decoração do planeta. O mundo não tira nossa febre,não penteia nosso cabelo, não oferece um pedaço de bolo feito em casa.


O mundo quer nosso voto, mas não quer atender nossas necessidades. O mundo, quando não concorda com a gente, nos pune, nos rotula, nos exclui. O mundo não tem doçura, não tem paciência, não pára para nos ouvir. O mundo pergunta quantos eletrodomésticos temos em casa e qual é o nosso grau de instrução, mas não sabe nada dos nossos medos de infância, das nossas notas no colégio, de como foi duro arranjar o primeiro emprego. Para o mundo, quem menos corre, voa. Quem não se comunica se trumbica. Quem com ferro fere com ferro será ferido. O mundo não quer saber de indivíduos, e sim, de slogans e estatísticas.
Mãe é de outro mundo.

É emocionalmente incorreta, exclusivista, parcial, metida, brigona, insistente, dramática, chega a ser até corruptível se oferecermos em troca alguma atenção. Sofre no lugar da gente, se preocupa com detalhes e tenta adivinhar todas as nossas vontades, enquanto o mundo propriamente dito exige
eficiência máxima, seleciona os mais bem-dotados e cobra caro pelo seu tempo.

Mãe é de graça.

(Martha Medeiros)


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